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 Twitter video screenshot, @RapidFire_Pod

(LifeSiteNews) – A possibilidade de represálias profissionais, pessoais e académicas deixou as nadadoras “assustadas” para falar sobre a intrusão de Lia Thomas, homem biológico, nas suas competições, segundo a mãe de uma dessas nadadoras, falando sob condição de anonimato. 

O Post Millennial relata que a mãe não identificada de uma nadadora da Ivy League, National Collegiate Athletic Association (NCAA – Associação Nacional Colegial de Atletismo), falou ao conservador Independent Women’s Forum (IWF- Fórum das Mulheres Independentes). Ela fez os comentários em referência ao nadador da Universidade da Pensilvânia William “Lia” Thomas, um homem que recentemente “fez a transição” para mulher, mas que mantém os genitais masculinos e que alegadamente permanece heterossexual (apesar de se autoidentificar como lésbica), o que gerou mal-estar entre as suas colegas das equipas femininas, particularmente devido à partilha de balneários.  

A sua participação em competições de natação feminina também causou agitação devido ao facto de ele ter rapidamente começado a dominar a natação feminina após ter deixado a equipa masculina, o que foi o foco dos comentários da mãe. 

“Então a primeira vez que ouvi falar de Lia Thomas, estava a olhar para os resultados de alguns dos primeiros encontros duplos da época e pensei: Quem é Lia Thomas? Porque é que não conheço este nome?” disse ela. “A ideia de que havia uma nadadora da Ivy League que era capaz de ir 1:46 nos 200 livres num fato de treino num encontro duplo foi chocante porque teria sido alguém que eu teria conhecido, que estaria no radar.” 

“Caramba, vamos falar de um nadador macho – e adulto – a tentar derrubar os recordes de ícones femininos, e a ocupar um lugar numa equipa da Ivy de uma das nadadoras da Penn, que legitimamente o mereceu,” continuou ela. “E estamos a falar de como esta pessoa vai nadar em todos os revezamentos futuros nos encontros do campeonato, vai ocupar um espaço em todas as finais, tomando a posição de uma mulher numa equipa de viagem.” 

A mãe explicou que no início, “as meninas pensavam que ‘claro que isto não está certo’” e esperavam que as escolas resolvessem a situação. Mas com o passar do tempo, não só se tornou claro que as universidades não tinham qualquer intenção de retirar Thomas das competições femininas, mas “quando as suas notícias começaram a fazer perguntas, as escolas, em cada caso em toda a Ivy League, falaram com as suas nadadoras e disseram: não está autorizada a falar sobre isto.’” 

“E elas estão assustadas. Têm medo de perder amigos. Têm medo de serem expulsas das suas equipas. Têm medo de ser chamadas transfóbicas e odiosas pelas suas universidades,” lamentou ela. “Não quero que a minha filha tenha quaisquer repercussões baseadas no meu desejo de falar pelos direitos e representação das mulheres com base no sexo. Ela merece ter uma experiência universitária não marcada por esta questão, e merece ter tempo e capacidade para processar à sua maneira o que se passa com ela.”

Os críticos argumentam que o facto de ceder a atletas transexuais desta forma compromete a base racional original para ter atletismo específico para cada sexo em primeiro lugar, privando assim atletas do sexo feminino do reconhecimento e das oportunidades profissionais ou académicas. A investigação científica afirma que a fisiologia dá, aos indivíduos do sexo masculino, vantagens distintas no atletismo que a supressão hormonal não é suficiente para anular. 

Num artigo publicado pelo Journal of Medical Ethics (Jornal de Ética Médica), investigadores da Nova Zelândia descobriram que “homens jovens saudáveis não perdem massa muscular (ou potência) significativa quando os seus níveis circulantes de testosterona são reduzidos (abaixo das directrizes do Comité Olímpico Internacional) durante 20 semanas,” e “efeitos indirectos da testosterona” sobre factores como a estrutura óssea, volume pulmonar, e tamanho do coração “não serão alterados pela terapia hormonal”; portanto, “a vantagem para as mulheres trans [homens biológicos] proporcionada pelas directrizes [do Comité Olímpico Internacional] é uma injustiça intolerável.” 

Num sinal aparente de desaprovação generalizada do novo status quo de género, o Daily Mail observa que apesar de Thomas ter ficado em primeiro lugar na final de quinta-feira à noite do NCAA 500-yard freestyle, a audiência presente ficou alegadamente muito mais entusiasmada pela actual nadadora Emma Weyant, que ficou em segundo lugar e foi intitulada de “verdadeira vencedora” pelo Mail e nas redes sociais.

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