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Bishop Demetrio FernandezWikimedia

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(LifeSiteNews) – Um Bispo espanhol avisou que a primeira fase do Sínodo sobre a Sinodalidade incluiu propostas que não vêm de Deus.

D. Demetrio Fernández, Bispo de Córdova, Espanha, abordou os problemas de “discernimento” que observou no Sínodo da Sinodalidade na sua carta pastoral semanal, originalmente relatada pela aciprensa, parceiro de notícias em espanhol da Agência Católica de Notícias (ACN).

D. Demetrio advertiu que, embora o Sínodo tenha “revoltado as águas da Igreja”, não pode agora “inventar” uma nova missão.

É o Espírito Santo que fala em nós. E é aqui que o erro pode entrar, porque não faltam pessoas que confundem o Espírito Santo com as suas próprias ideias esquisitas,” escreveu Fernández, de acordo com a aciprensa.

Enquanto algumas “propostas erráticas” foram rejeitadas na primeira fase do Sínodo, Fernández acusou outras, que foram “propostas por uma pequena minoria e imediatamente incluídas nos documentos conclusivos,” que “carecem do mais elementar discernimento.”

Portanto, o Prelado apelou ao discernimento usando a Palavra de Deus como orientação para “examinar os espíritos para ver se eles vêm de Deus ou do maligno.”

Fernández disse ainda que o afastamento da Tradição que inclui o ensino do Magistério da Igreja, “por ser errático, é condenar-se a si próprio à esterilidade. O Espírito Santo não pode agora vir dizer-nos algo contrário ao que já disse em ocasiões anteriores.”

Aconselhou que o Sínodo deve “olhar para o que a Igreja tem feito em todo o lado e sempre, ao longo dos séculos.”

Segundo a aciprensa, D. Demetrio Fernández salientou os temas de preocupação do Sínodo, escrevendo que “não faz sentido agora contradizer” a doutrina da Igreja sobre um Sacerdócio celibatário e exclusivamente masculino, a bênção de uniões de pessoas do mesmo sexo, o aborto e a eutanásia.

Fernández sublinhou que a Igreja Católica não toma decisões de acordo com um processo democrático que reflicta a vontade do ‘povo’: “Os Sínodos e Assembleias não são para contradizer o que o Espírito diz à sua Igreja, como se a Igreja fosse um parlamento civil que muda as leis sob demanda dos eleitores,” disse Fernández.

Sugeriu que, tal como a Santa Sé advertiu que o ‘Caminho Sinodal’ alemão é herético não vinculativo para os Bispos e fiéis, e não obriga a “novas abordagens à doutrina e à moral,” nem deve o Sínodo da Sinodalidade ser considerado vinculativo.

O que está a acontecer no Sínodo da Igreja na Alemanha, sobre o qual a Santa Sé advertiu que ‘não tem o poder de obrigar os Bispos e os fiéis a adoptar novas formas de governo e novas abordagens à doutrina e à moral’ – (tal correção) deve ser aplicada a toda a Igreja,” disse Fernández.

Sínodos e Assembleias. Que Deus nos ajude nestes momentos de turbulência na sociedade e também na Igreja,” acrescentou o Bispo.

A Espanha é o local de algumas das propostas mais controversas até agora no Sínodo da Sinodalidade, tendo as Arquidioceses de Barcelona e Saragoça apelado à consideração do celibato sacerdotal como opcional e à inclusão das mulheres no sacerdócio.

Vários comentadores católicos tradicionais já alertaram para a falsa doutrina promulgada pelo Sínodo. Matt Gaspers, editor-gerente do Catholic Family News, advertiu que o Sínodo seria “uma amálgama de confusão e heresia,” e o Diácono Nick Donnelly, autor e comentador britânico, falou à LifeSiteNews sobre o “erro fundamental” nos documentos do Sínodo, e o subsequente “perigo de se proclamar uma mensagem falsa e mundana em vez do Evangelho de Cristo.”

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