News
Featured Image
D. Athanasius Schneider na entrevista da Confraria de Nossa Senhora de Fátima, Janeiro de 2022. Imagem do YouTubeImagen de YouTube

(LifeSiteNews) – D. Athanasius Schneider pronunciou-se contra o apoio do Papa Francisco aos homossexuais que têm o “direito de estar numa família” e de pertencer a uniões civis, dizendo que os actos homossexuais são “contra a razão” e “contra a vontade de Deus.” 

Na sessão de perguntas e respostas organizada pela Confraria de Nossa Senhora de Fátima em Janeiro de 2022, o Bispo auxiliar de Astana, Cazaquistão, exortou sem rodeios os Católicos a “amar os pecadores”, mas a ajudar os defensores do estilo de vida LGBT a “saírem dessa infelicidade.” 


O Bispo Schneider respondeu a uma pergunta sobre os comentários do Papa Francisco de 2020, apoiando as uniões civis para homossexuais, nos quais afirmou que “os homossexuais têm o direito de fazer parte da família.”  

A pergunta referia-se às igrejas católicas em Nova York que subsequentemente realizaram “actividades para a comunidade LGBT… para os acolher”, e um indivíduo que estava “encorajado” pelas palavras do Papa determinou “casar” com um membro do mesmo sexo e “ter uma família.”  

Perguntaram ao Bispo Schneider: “Como podemos ser um bom filho de Deus, não ser julgador, mas fazer o que está certo aos olhos de Deus? Como podemos voltar ao conceito de pecado, sem nos chamarem nomes como ‘homofóbico, odioso?’”. 

Os actos homossexuais são ‘contra a natureza, a vontade de Deus’ 

Inspirado na Sagrada Escritura, D. Athanasius observou que os Católicos têm de “amar os pecadores”, mas que isto não significa a aprovação das suas acções. Ele descreveu os defensores da ideologia LGBT como os “pobres irmãos e irmãs” que se envolvem em actos “que são contra a razão, contra a natureza, contra a vontade de Deus, a vontade expressa de Deus.” 

Athanasius declarou:

É muito grave que estas pessoas se encontrem numa situação tão infeliz, porque correm um perigo real de perderem as suas almas enquanto continuam, voluntária e conscientemente, a praticar actos homossexuais, ou a pôr-se no perigo próximo de cometerem este pecado quando vivem juntas.”  

Apelando novamente às Escrituras, D. Athanasius instou a uma resistência ardente às tentações de actos homossexuais, dizendo que “temos de … nos defender contra o pecado, ou ainda não resististe ao pecado até derramares o teu sangue.” 

“Nosso Senhor, no seu Sermão da Montanha, disse que quando há perigo para a alma tens de cortar o teu braço, a tua perna, deitar fora o teu olho quando isto te escandaliza e te aproxima do pecado” – relembrou Schneider. 

A ‘Indignidade’ de se declarar ‘homossexual’ 

Enquanto o Papa Francisco reiterou recentemente o seu apoio às uniões civis numa outra entrevista no final de 2021, D. Athanasius disse que mesmo declarar-se “homossexual” é uma “indignidade.”  

“A dignidade humana é tão grande, criada por Deus, à imagem de Deus, que não podemos definir uma pessoa por atitudes como homossexualidade ou lesbianismo, e assim” – disse ele. 

“É completamente contra o plano de Deus e não temos de aceitar estas definições, e estes grupos que se identificam e até tomam publicamente estes títulos.” 

Um título como o LGBT “é contra a dignidade do homem” – declarou D. Athanasius, que insistiu que os Católicos “não podem definir uma pessoa pela sua fraqueza ou desordem sexual”, com medo de que não sinalizarem apoio de “aceitar o estilo de vida.” 

Contudo, enquanto aconselhava a evitar o apoio público à ideologia homossexual, D. Athanasius exortou os católicos a “procurar estas pessoas para as ajudar a sair desta infelicidade em que se encontram, a sair do seu estilo de vida com o qual ofendem a Deus e põem em perigo a sua salvação eterna.” 

Os defensores homossexuais merecem “pena” e deveriam ser tratados como “uma ovelha perdida”, disse o prelado de 60 anos.  

Além disso, a “missão” católica é mostrar aos promotores LGBT “a beleza da vocação para a castidade, para a vida cristã”, disse em conclusão. 

Em 2020, pouco depois dos comentários controversos do Papa apoiando as uniões civis, o Bispo Schneider respondeu publicamente, dizendo que aqueles que apoiavam as uniões civis eram “culpados de criar uma espécie de estrutura de pecado.” 

Ao contrário da sugestão do Papa Francisco de que a criação de uniões civis é boa para os defensores dos homossexuais, D. Athanasius condenou tal ideia em 2020, dizendo que seria antes um acto de crueldade. “Porque estas pessoas serão confirmadas no pecado mortal, elas serão solidificadas na sua dicotomia psicológica interior, uma vez que a sua razão lhes diz que os actos homossexuais são contra a razão e contra a vontade explícita de Deus, o Criador e Redentor dos homens” – explicou ele. 

O Bispo auxiliar convidou os Católicos a rezar para que o Papa Francisco “converta e retracte formalmente a sua aprovação para as uniões civis do mesmo sexo, a fim de confirmar os seus irmãos, como o Senhor lhe mandou.” 

Athanasius é apoiado por numerosos ensinamentos da Igreja sobre o tema da homossexualidade, incluindo o documento da Congregação para a Doutrina da Fé (CCD) de 1986 “Sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais,” ao afirmar que “Uma atitude verdadeiramente pastoral incluirá a necessidade de evitar, para as pessoas homossexuais, as ocasiões próximas de pecado.”

“Portanto, uma pessoa que se comporta de modo homossexual, age imoralmente,” escreveu a CCD, e qualquer actividade deste tipo é “contrária à sabedoria criadora de Deus.

0 Comments

    Loading...