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IvermectinShutterstock

TOKYO (LifeSiteNews) – O conglomerado japonês e a empresa farmacêutica Kowa descobriu que a Ivermectina tem um “efeito antiviral” contra a estirpe Ómicron do coronavírus, anunciou esta empresa segunda-feira. 

Num comunicado à imprensa, Kowa disse que esse reconhecido medicamento antiparasitário bem mostra propriedades antivirais num ambiente de laboratório contra a nova variante e todas as outras estirpes existentes do vírus, incluindo Alfa, Beta, Gama e Delta. 

Investigadores descobriram anteriormente que a Ivermectina impede a replicação e a entrada intracelular do coronavírus em estudos laboratoriais, observou a Kowa. A empresa acrescentou que espera que o medicamento seja aplicado como tratamento para todas as novas doenças do coronavírus. 

A Kowa tem vindo a investigar a Ivermectina como tratamento para a COVID com a Universidade Kitasato de Tóquio desde 2021 e está actualmente a testar o medicamento num ensaio clínico de Fase III, que termina em Março. O mesmo comunicado à imprensa de segunda-feira, observou que o professor da Universidade de Kitasato, Dr. Satoshi Omura, que partilhou o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 pela descoberta da Ivermectina, solicitou directamente à empresa farmacêutica Kowa que conduzisse os ensaios. 

O Dr. Satoshi Omura tem apoiado fortemente a utilização da Ivermectina como tratamento contra a COVID-19. Um artigo de que ele foi co-autor em Março de 2021 no Japanese Journal of Antibiotics (Jornal Japonês de Antibióticos) afirmava que os pacientes da COVID mostraram uma melhoria significativa quando tratados com este medicamento. 

Numa meta-análise de 42 estudos clínicos que incluiu cerca de 15.000 pacientes, 83% desses pacientes melhoraram com Ivermectina durante o tratamento precoce, e 51% mostraram melhorias com tratamento em fase tardia, de acordo com o artigo. 

“A Ivermectina, que já foi aprovada e amplamente utilizada, é considerada eficaz”, concluíram os autores. “Espera-se que a Ivermectina seja utilizada como contramedida para a COVID-19 o mais rapidamente possível.”

O Dr. Haruo Ozaki, presidente da Associação Médica de Tóquio, exortou igualmente os médicos a utilizarem a Ivermectina para tratar o vírus. 

Vários estudos demonstraram que o medicamento pode reduzir a doença e a morte em pacientes com COVID. Ensaios aleatórios controlados descobriram que a Ivermectina reduz a hospitalização e a doença sintomática, e um estudo de 2020 veio demonstrar que os pacientes a quem foi administrada Ivermectina tiveram uma taxa de mortalidade marcadamente inferior. 

A Ivermectina é considerada extremamente segura e já foi administrada mais de 3,7 mil milhões de vezes desde que foi aprovada para uso humano há mais de 30 anos. A droga não está associada a efeitos adversos graves, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e praticamente nenhuma morte foi ligada a ela. 

“Em alguns países, especialmente na África, é tão segura que os voluntários a distribuem directamente às pessoas,” disse a empresa Kowa na segunda-feira. 

Dados sobre a segurança e eficácia da Ivermectina já levaram ao seu uso contra a COVID em mais de 20 países, incluindo no Brasil e na Índia. 

No ano passado, os Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health, NIH) aumentaram a sua recomendação de Ivermectina, permitindo-a como opção de tratamento para o coronavírus após a defesa desta utilização pela Front Line COVID-19 Critical Care Alliance (FLCCCA), uma organização de médicos que cuidam de doentes com a COVID-19 e defendem protocolos terapêuticos que incluem a Ivermectina.

Cerca de 2.400 médicos subscreveram os protocolos da FLCCCA, de acordo com o grupo.

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