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 MarytvMedjugorje/YouTube

(LifeSiteNews) – Em fortes comentários dirigidos contra os “hereges modernos” que pressionam por mudanças na moral da Igreja em nome de serem “sinodais” e “ouvintes,” o Padre Leon Pereira condenou a subtileza dos padres e bispos que negam o ensino da Igreja enquanto alegam afirmá-lo e que, disse ele, depois “culpam o Espírito Santo por todos os seus erros.”  

O Padre Pereira é um Dominicano de Inglaterra e capelão dos peregrinos de língua inglesa em Medjugorje, Bósnia e Herzegovina. As observações foram feitas numa homilia transmitida pela Mary TV, com sede em Medjugorje. As alegadas aparições do local de peregrinação mariana nunca foram oficialmente aprovadas pela Igreja. Na sua homilia, o Padre Pereira comparou as heresias que surgiram nos relatórios sinodais de vários países com a esterilidade sem vida da contracepção.

“A heresia não cria uma nova geração,” disse o padre, “porque a heresia é anticoncepcional e esterilizada. Por conseguinte, procura propagar-se por comandar e impor-se aos outros como um vírus. Vemos muito disto nos relatórios pré-sinodais de certos países. Eles clamam por mudanças nas doutrinas e na moral; alegam que a santidade é um ideal em vez de um objectivo. Eles procuram fazer companhia às pessoas, pelo qual significa deixar as pessoas exactamente onde elas estão. O que é pecaminoso já não se chama pecado. Eles nos asseguram que o Inferno não é eterno ou que o Inferno está vazio. A santidade não é procurada. Estamos bem como estamos.”

Chamando a atenção para uma carta dos jovens da Irlanda afirmando o seu amor pela doutrina e moral católica, e o escárnio que isso provocou por parte dos membros da hierarquia da Igreja, O Padre Pereira chamou a atenção para a hipocrisia:   

“Assim a verdade é dita. Continuam a dizer-nos que todos são bem-vindos, com a excepção de quando, evidentemente, você não é. Dizem-nos que a Igreja deve ouvir, mas eles não querem nos escutar.” 

O padre denunciou então em termos inequívocos a hipocrisia de pretender defender o ensino da Igreja enquanto, logo a seguir, o negam em sentido pragmático, e, o tempo todo, proclamam ser guiados pelo Espírito Santo.  

“Como veem,” disse ele, “os hereges de outrora pelo menos tiveram alguma coragem. Eles eram abertos sobre o que negavam. Os hereges modernos são mais subtis. Dirão, oh sim, concordamos com S. João Paulo II, reafirmamos o ensino da Igreja; e no instante seguinte, procedem a negá-lo nas suas acções. E culpam o Espírito Santo por todos os seus erros. ‘Somos uma Igreja que escuta, e devemos continuar a andar em frente.’ No entanto, ouvir a quem? E para onde se está a andar?” 

“Ó nova e brava Igreja que tem tantos bajuladores!” 

“Estas ilusões, estes erros surgem quando tratamos de Deus como fosse ausente. Tudo depende então de nós, e desprezamos a Palavra de Deus por nossos caprichos passageiros. Quando não amamos as pessoas o suficiente e devidamente, o nosso erro manifesta-se. Como? Por mentir-lhes, abençoando as suas uniões desordenadas, confirmando-os em adultério e fornicação, afirmando os seus graves erros tal como o aborto, e premiando-lhes com a Sagrada Comunhão sem arrependimento.” 

Exortando uma caridade genuína que torne conhecida a verdade dura, o Padre Pereira condenou a recusa de pregar o Evangelho como um fracasso em amar as almas os suficiente para desejar a sua salvação eterna e um fracasso em ser autenticamente pastoral.  

“É o fracasso em amar as almas das pessoas e uma inclinação de arriscar a sua salvação eterna. E tudo isto, porquê? Por causa de ser inclusivo e simpático, por me tornar popular. Quão encantador sou! É o grave fracasso de ser autenticamente pastoral e genuinamente caritativo.”

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