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(LifeSiteNews) – Um novo estudo divulgado na quarta-feira pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (os CCD) reconhece o que numerosos estudos independentes descobriram ao longo do último ano: A imunidade natural oriunda de uma infecção anterior à COVID-19 fornece uma protecção mais forte contra o vírus do que as vacinas da COVID.

Os dados de casos da Califórnia e Nova York entre Maio e Novembro de 2021 levaram à seguinte descoberta: que, enquanto os vacinados tinham taxas mais baixas de infecção pela primeira vez, por um factor de 6,2 na Califórnia e 4,5 em Nova York do que os não vacinados que nunca tinham a COVID, os não vacinados com imunidade natural tinham taxas de infecção 29 vezes mais baixas na Califórnia e 4,7 vezes mais baixas em Nova York. Aqueles com ambas a vacinação e uma infecção anterior tinham taxas de infecção ainda mais baixas.

O relatório também mostrou que na Califórnia, as pessoas naturalmente imunes tinham menos probabilidades de serem hospitalizadas (0,003%) do que as vacinadas (0,007%). Nova York não forneceu dados sobre a hospitalização.

Estes resultados demonstram que a vacinação protege contra a COVID-19 e a hospitalização com ela relacionada, e que sobreviver uma infecção anterior protege contra uma reinfecção e hospitalização relacionada”, disseram os CDC. “O que é importante notar, é que a protecção derivada da infecção foi maior após a variante Delta se ter tornado predominante, numa altura em que para muitas pessoas a imunidade induzida pela vacina diminuiu, devido à evasão imunológica e ao declínio imunológico”.

O relatório advertiu que os dados são anteriores ao aumento da variante Ómicron e à disseminação generalizada das injecções de reforço, variáveis para as quais “a contabilização similar dos dados… terá de ser avaliada”.

Os funcionários da saúde, reagindo frente aos resultados nos principais meios de comunicação, reconheceram a força da imunidade natural, mas argumentaram que a vacinação continuava a ser preferível. O Dr. Eli Rosenberg, director-adjunto para a ciência do estado de Nova York, disse à CNN que “ter a COVID pela primeira vez acarreta riscos significativos, mas que, sendo vacinado e mantendo-se atualizado com os reforços, é realmente a única escolha segura para prevenir a infecção COVID e doenças graves”.

De facto, muitos americanos continuam a ter dúvidas sérias quanto à segurança das vacinas anti-COVID, e independentemente do seu estado de vacinação, a maioria dos americanos com menos de 65 anos têm menos de 1% de risco de morrer de COVID na ausência de outros factores de saúde negativos, tais como obesidade, diabetes, ou deficiência de vitaminas. Além disso, a maioria dos casos americanos de Ómicron até agora estão entre os vacinados, e a variante (que agora se acredita constitui 95% de todos os casos novos de COVID nos EUA) parece ser menos perigosa do que as variantes anteriores porque visa o tracto respiratório superior e não os pulmões.

Além disso, as “escolhas seguras” dos americanos para lidar com a COVID são artificialmente limitadas pelo racionamento de tratamentos de anticorpos monoclonais da administração Biden e pela hostilidade da comunidade médica contra o uso de medicamentos estabelecidos, tais como a ivermectina.

Por outro lado, alguns peritos reconheceram as ramificações políticas da notícia. Jeffrey Klausner, professor de medicina e saúde pública na Faculdade de Medicina Keck da Universidade do Sul da Califórnia, disse à NBC News que “a política nos Estados Unidos deveria ser actualizada tal como em muitos países europeus, para permitir que as pessoas pudessem ir trabalhar ou ir à escola, se tivessem prova de recuperação da infecção, sem lhes ser exigida a vacina”.

Para aqueles que seguem meios de comunicação alternativos, a imunidade natural não é novidade alguma. A fundação conservadora Brownstone Institute compilou mais de 140 estudos de investigação que concluem que a imunidade contra a COVID devido a uma infecção anterior “é igual ou até mais robusta e superior à vacina existente”; mas o governo federal está fortemente entrincheirado na narrativa de que a imunidade natural não é fiável e as vacinas são a única verdadeira protecção contra a COVID.

Em Setembro passado, o COVID czar da Casa Branca, Dr. Anthony Fauci, admitiu que “não lhes tenho uma resposta realmente firme” sobre a razão pela qual aqueles que já tiveram a COVID deveriam ser vacinados contra ela, mas era “uma coisa que teremos de discutir”. Muitos americanos assumiram que tais discussões já estavam bem encaminhadas.

Estudos descobriram que a protecção induzida pela vacina COVID diminui depois de cerca de seis meses (ou potencialmente mais cedo). Em Outubro passado, a Administração de Alimentos e Drogas dos E.U.A. (U.S. Food and Drug Administration – a FDA) anunciou que estava a expandir a autorização do uso-de-emergência dos reforços para as vacinas da Pfizer e da Moderna, e também, dois meses após, para a vacina da Johnson & Johnson. Em contraste, um estudo em Outubro da Universidade de Yale estimou que a imunidade natural duraria três vezes mais, até 17 meses.

No geral, a fiabilidade dos dados sobre a COVID continua a ser prejudicada por uma variedade de factores, tais como o facto de que muitos hospitais classificarem como “com COVID” doentes que estejam a ser tratados por algo não relacionado com ela (como Fauci admitiu recentemente), assim como o facto de alguns sistemas hospitalares terem parado de testar para a COVID doentes vacinados se eles estivessem assintomáticos.

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